TOM MIX

junho 25, 2010

William S. Hart deu certa estatura e realismo ao western. Tom Mix introduziu o senso de espetáculo e, como personalidade, ultrapassou-o. Nenhum outro astro de Hollywood, de qualquer espécie, pode ser comparado com ele sob este aspecto. Para reforçar o faz-de-conta que colocava nas telas, Mix tornou-se na vida real o cowboy-herói que interpretava, forjando uma biografia aventurosa e gastando em grande estilo os milhares de dólares ganhos no Cinema.

Deixando de lado o que foi inventado, podemos dizer que o Tom Mix (Thomas Hezekiah Mix) verdadeiro nasceu a seis de janeiro de 1880, em Drift Run, lugar também conhecido como Mix Run, perto de Cameron, Pennsylvania, EUA, filho de Elias Mix, um lenhador e condutor de uma parelha de cavalos que conduzia as toras de madeira e de Elizabeth Hiestand, sendo falsa a afirmação de que veio ao mundo em El Paso e descendia de um capitão do 7º Regimento de Cavalaria.

Em 1884, a família se mudou para Driftwood, onde Elias trabalhou para um grande madereiro, John E. DuBois, dono de uma vasta propriedade nas vizinhanças. DuBois percebeu a habilidade de Elias com cavalos e contratou-o como administrador de seus estábulos. Tom herdou do pai o amor por aqueles animais e todo dia passava algum tempo nos estábulos. Ele aprendeu inclusive a ficar de pé nas costas do cavalo enquanto este corria e, com o dinheiro que ganhou cuidando de umas vacas, comprou um velho revólver e um rifle.

Na adolescência, Tom destacou-se no futebol americano, mas não foi, como disseram, o craque da Academia Militar de Virginia, porque nunca esteve lá.  Ele praticou também basebol, ciclismo, boxe e levantamento de peso, mantendo-se sempre em forma no ginásio de seu colégio. O exame das fotos de Tom durante toda a sua vida revela que seu físico equiparava-se aos dos modernos triatletas.

Em 28 de abril de 1898, dia em que o governo americano declarou a guerra à Espanha, Tom Mix (aumentando sua idade, para que não fosse preciso o consentimento de seus pais), alistou-se no exército e, em vez de partir para Cuba e levar um tiro na boca, como diz a lenda, incorporou-se à Bateria M do 4º Regimento da Artilharia dos Estados Unidos, cuja missão era proteger os depósitos de pólvora DuPont, no rio Delaware, contra a possibilidade de um ataque à Filadélfia.

Quando a guerra hispano-americana terminou, foi transferido para a Bateria O, em Fort Monroe, Virginia, chegando ao posto de sargento. Não seguiu para as Filipinas, como consta do seu currículo fabricado e sim participou da evacuação de Fort Monroe, depois de uma epidemia de febre amarela, sem praticar nenhum feito heróico.

Após seu desligamento em 1901, realistou-se, esperando, talvez, entrar na Guerra dos Boers. Alguns militares tiveram permissão de partir para a África do Sul como “voluntários”, mas não consta de nenhum arquivo do Exército Americano que um primeiro-sargento Thomas E. Mix (nome falso que ele dera à junta de recrutamento, trocando Hezekiah por Edwin) estivesse entre eles. Tampouco esteve na China lutando na rebelião dos Boxers, nem domou cavalos para as forças armadas britânicas ou escapou de um pelotão de fuzilamento na Revolução Mexicana.

O que se sabe é que, durante esse período, Tom Mix conheceu e se casou com Grace Allin, a primeira de suas cinco esposas, e encerrou a carreira militar, desertando do seu posto em Fort Hancock e rumando com a mulher para o Oeste.

Na cidade de Guthrie, Território de Oklahoma, Tom arranjou emprego como professor de educação física no porão da Carnegie Library e depois como garçom de bar no Blue Belle Saloon na West Harrison Avenue. Tom ainda ganhou algum dinheiro extra domando cavalos para os fazendeiros locais. Zack Mulhall, dono do Mulhall Ranch e os irmãos George e Zack Miller, donos (juntamente com um terceiro irmão, Joe) do Miller Brothers 101 Ranch encontravam-se sempre com Tom no curral e no bar e simpatizaram com aquele jovem de corpo atlético. O editor de jornal, Thomas B. Ferguson, governador do Território de Oklahoma, nomeado pelo Presidente Theodore Roosevelt, também tinha Tom em alta estima.

Quando Grace deixou Tom, insatisfeita com a vida desconfortável que levava naquele ambiente selvagem, Mulhall e Ferguson sugeriram a Tom que ingressasse na Banda da Cavalaria de Oklahoma como tambor-mor. Tom não era músico, mas foi aceito. A função do tambor-mor era vestir um uniforme resplandecente com dragonas e enfeites e marchar na frente da banda carregando um bastão. Ele era responsável por levantar e abaixar o bastão enquanto marchava de acordo com o ritmo da música, em essência conduzindo a banda tal como um maestro numa orquestra.

Quando a Feira Mundial foi inaugurada em St.Louis, Missouri em 1904, Tom e a Banda da Cavalaria de Oklahoma participaram da inauguração do pavilhão dedicado a Oklahoma. Tom conduziu a banda e foi descrito por um jornal de St.Louis como “uma figura galante que chamava muita atenção, especialmente por parte do público feminino”.

Foi a primeira vez em que Tom percebeu que roupas vistosas fariam com que ele atraísse os olhares e isto se tornou um hábito para ele. Pelo resto de sua vida Tom usaria roupas chamativas e quando ele se tornou o astro mais bem pago do mundo, suas vestes foram o assunto de muitas conversas, principalmente o seu cinturão de fivelas ornamentadas com platina e jóias preciosas.

Após ter deixado a Banda da Cavalaria de Oklahoma e trabalhado novamente como garçom, Tom foi contratado como vaqueiro pelos irmãos Miller. A fazenda de criação de gado de propriedade deles, Miller Brother’s 101 Ranch, era tão grande, que foi preciso aproximadamente 480 mil quilômetros de arame farpado para cercá-la. A riqueza da família Miller era inimaginável, mesmo antes de ter sido descoberto petróleo em suas terras. Os três irmãos eram também donos de um Wild West Show de enorme sucesso.

Os vaqueiros trabalhavam no 101 Ranch durante a primavera, verão e outono e ficavam livres para procurar outras ocupações nos meses de inverno, até o próximo recolhimento do gado na primavera. Assim, depois de se casar com Kitty Perrine, Tom foi procurar emprego para os meses de inverno e acabou realizando um de seus sonhos de infância: tornar-se um homem-da-lei no Oeste.

No início de 1906, Tom Mix foi contratado como peace officer (cargo parecido com o de delegado) na cidade de LeHunt, Kansas, que abrigava a Hunt Construction Company e sua fábrica de cimento. Posteriormente, Tom exerceu novamente a função de delegado, desta vez numa cidade de mineração chamada Richard City no Condado de Marion County, Tennessee e, após ter se divorciado de Kitty, ele foi nomeado deputy sheriff (auxiliar do xerife) em Dewey, Oklahoma. Mas Tom nunca fez parte dos Texas Rangers, como inventaram os publicistas da Fox.

Depois desta experiência como “domador de cidades”, Tom retornou ao 101 Ranch e, em 1908, teve um bom aumento de salário, por ter conquistado o título de campeão do rodeio promovido pela fazenda. Este era um título de grande prestígio e quase que imediatamente a figura de Tom foi estampada nos cartões postais distribuídos pelos Millers para promover o seu espetáculo circense. Os turistas que chegavam na fazenda começavam a perguntar por Tom e pediam para serem apresentados a ele.

No final de 1908, Tom ficou mais uma vez sem emprego durante o inverno e decidiu voltar para Dewey, não para assumir novamente a posição de auxiliar de xerife, mas para cortejar Olive Stokes, que conhecera na Feira Mundial de St. Louis há quatro anos e nunca se esquecera dela. Olive possuia certos atributos que agradavam a Tom: ela gostava do campo e se interessava por atividades masculinas como montar, laçar, lidar com os cavalos e gado. Era visivelmente mais adequada para ser Mrs.Tom Mix do que Grace Allin ou Kitty Perrine, ambas acostumadas com os confortos modernos da cidade.

Em 1909, Tom já estava com o sangue do show business nas veias. Ele não queria mais ser um vaqueiro ganhando quinze dólares por mês nem um sub-xerife mal pago. Casou-se com Olive e foi trabalhar com a esposa (de quem teve a filha Ruth, que também foi atriz) no Widerman Wild West Show em Amarillo, Texas.

Tom não estava designado oficialmente como o astro do show, mas ficou óbvio que todo o espetáculo girava em torno dele. No momento em que ele irrompia na arena montado no seu cavalo Old Blue, os espectadores deliravam. No cinema, Tom montou Old Blue e um cavalo preto chamado Colt 45 nos seus primeiros filmes entre 1910 e 1918. Após a morte de Old Blue em 1919, Tom usou o cavalo Tony (Tony Boy) em todos os seus filmes mudos e depois Tony, Jr. nos filmes sonoros. Porém, nas cenas arriscadas, usava dublês como Buster, Argie ou Satan.

Passado algum tempo, o casal formou companhia própria, The Tom Mix Wild West Show, e, afinal, ambos se uniram ao Will Dickey’s Circle D Ranch Wild West Show and Indian Congress, que fornecia cowboys e índios para os filmes de faroeste da Selig Polyscope Company.

O pessoal da Selig resolveu usar o jovem Mix como vaqueiro fora da tela até que ele teve a chance de aparecer diante das câmeras numa cena de Ranch Life in the Great Southwest, semi-documentário curto sobre cowboys num rodeio.

A maioria dos westerns da Selig era de um rolo, durando cerca de cinco minutos e filmados em uma semana, porém a companhia fez também filmes de dois, três até cinco rolos como, por exemplo, Para a Terra do Ouro / In the Days of the Thundering Herd / 1914 ou No Coração do Texas / The Heart of Texas Ryan / 1917. Os enredos eram simples, num estilo cômico-folclórico à maneira de Will Rogers, e havia muita ação, destacando-se as cenas espetaculares que mostravam os extraordinários talentos de Mix em cima da sela, saltando sobre precipícios ou arremessando o laço, atirando e lutando, sempre com roupas vistosas, chapelão e um tremendo magnetismo pessoal.

Em 1917, a Selig ficou em péssima situação financeira. Tom Mix foi trabalhar para William Fox e, passando aos longas-metragens, fez logo um estrondoso sucesso. Segundo a maioria dos comentaristas a melhor fase de sua carreira foi o período em que trabalhou na Fox.

Cinco anos mais tarde, já casado com Victoria Forde (parceira em vários filmes e mãe da segunda filha, Thomasina) ganhava um salário de 17.500 dólares semanais (quase um milhão por ano), morava numa magnífica mansão em Sunset Drive, Beverly Hills e levava uma vida suntuosa que, aliada ao seu passado fictício, reforçava a imagem lendária do astro-cowboy.

Mas ele deu duro para ter direito a esse luxo, filmando em locações autênticas no Wyoming, Arizona, Utah, Death Valley, dispensando os stuntmen na maioria das vezes, comparecendo em público pessoalmente ao lado de seu cavalo Tony. Em Hollywood, Tom filmava numa aérea em Edendale, Califórnia que o estúdio batizou de Mixville, reservada para a unidade de produção dos seus westerns.

Mix preocupava-se com a concepção geral de seus filmes que, de certo modo, eram tão pessoais como os de William S. Hart. Ele dava sempre um jeito de introduzir lances arriscados curiosos – e até elementos modernos como aviões ou carros de corrida – no meio da narrativa, sem se preocupar com a verossimilhança ou continuidade, e seu personagem de western idealizado, possuía todas as virtudes e nenhum dos vícios.

Mix tinha uma idéia definida do tipo de cowboy que deveria interpretar: “Chego a um lugar com meu próprio cavalo, sela e rédeas. A briga não é minha, mas meto-me em complicações defendendo alguém. Quando as coisas entram nos eixos, jamais recebo recompensas em dinheiro. Posso me tornar o capataz do rancho ou ficar com a mocinha, mas nunca há uma ardente cena de amor”.

Conforme acentuaram George N. Fenin-William K. Everson (The Western from Silents to the Seventies, Penguin, 1973), “esta descrição simplista e aparentemente estereotipada não faz justiça aos filmes de Mix. Seus westerns podem não ter sido “poéticos” ou “adultos”, mas eram bem escritos, com personagens em três dimensões, motivações sensíveis e geralmente intrigas imaginosas”.

Cumpre ressaltar ainda a preciosa colaboração do cameraman Daniel B. Clark, que serviria ao astro também na fase da Universal e no seriado da Mascot, e dos diretores mais assíduos: Lynn Reynolds, John G. Blystone, Edward J. Le Saint, Eugene Forde, Lewis Seiler, George Marshall, Edward Sedgwick, além de Cliff Smith e Lambert Hillyer, ex-“alunos” de William S. Hart e Jack (John) Ford, então adestrando-se para se tornar o maior cineasta de seu país. Tom Mix também dirigiu e escreveu histórias para alguns de seus filmes.

Uma das fotos mais famosas (e controvertidas) de Tom Mix é aquela dele saltando sobre o Newhall Pass no filme Descendo Abismos / Three Jumps Ahead / 1923 sob direção de John Ford. Alguns historiadores dizem que o pulo foi apenas um truque de câmera; outros insistem que o pulo foi de verdade, mas executado por um stuntman chamado Ed Simpson. Ford afirmou durante anos que o próprio Tom Mix fez essa cena arriscada. Infelizmente o filme até o presente momento é considerado perdido.

Quando o contrato com a Fox terminou, Mix foi para a FBO (antiga Robertson-Cole), companhia independente dirigida por Joseph P. Kennedy, pai do Presidente John F. Kennedy, e a série de cinco filmes ali produzidos manteve bom nível, apesar dos orçamentos modestos. Com o advento do som, a FBO reorganizou-se como RKO e excluiu os faroestes da programação.

Nessa época, Mix casou-se com a trapezista Mabel Hubbel Ward e fez excursões com o Sells-Floto Circus, onde ambos trabalhavam, aparecendo diante dos fãs como atração especial.

Em 1932, voltou às telas em nove filmes sonoros da Universal, todos de bastante agrado popular: A Volta de Tom / Destry Rides Again, A Mina do Deserto / The Rider of Death Valley, O Malfeitor do Texas / Texas Bad Man, Meu Amigo, O Rei / My Pal, The King, O Quarto Cavaleiro / The Fourth Horseman, Ouro Oculto / Hidden Gold, Perigo Delicioso / Flaming Guns, A Trilha do Terror / Terror Trail e Mascarado Magnânimo / Rustlers Roundup. De início Tom sentiu alguma dificuldade em dizer as suas falas, quando a câmera estava rodando. Na verdade ele sempre ficava nervoso quando tinha que falar em público, porque há anos que usava dentadura e temia que os fãs pudessem notar o som estranho que ela fazia. Tom ficava aterrorizado com os diálogos, achando que não poderia dizer um texto muito longo sem problemas.

Sua trajetória no cinema sonoro foi interrompida quando o seu cavalo Tony Jr caiu com ele numa tomada de O Mascarado Magnânimo e Tom se machucou seriamente, tendo de deixar o Cinema. Nos oito anos seguintes, viajou com o gigantesco Sam B. Dill Circus, que havia comprado e transformado no Tom Mix Circus.

Apenas em 1935, precisando de dinheiro para manter o circo, Tom aceitou a oferta de Nat Levine e entrou num seriado da Mascot, O Cavaleiro / Alado / The Miracle Rider. Nos quinze capítulos ele interpretava um Texas Ranger seguindo a pista do vilão, Zaroff (Charles Middleton), que estava aterrorizando a população com um poderoso explosivo, conhecido como X-04. Aos 55 anos, Mix ainda montava bem, mas por causa da idade e dos vários ferimentos que sofrera no passado, foi dublado por Cliff Lyons em algumas cenas de ação. Após três temporadas seguidas com as rendas diminuindo, o circo teve que encerrar suas atividades e, nos últimos anos de vida, Mix exibiu-se com Tony II na Europa.

Em 12 de outubro de 1940, Tom Mix rumava em direção a Tucson, dirigindo seu automóvel amarelo marca Cord, feito sob encomenda, com um par de chifres engastado no radiador. Ele vestia um extravagante traje de cowboy, com a fivela do cinturão cravejado de diamantes, botas feitas à mão e chapéu Stetson branco. Na parte traseira do Cord havia duas maletas de metal. Perto de Florence, Arizona, ele não viu um grupo de operários trabalhando na estrada e, ao tentar se desviar, o Cord capotou. Umas das maletas voou longe, atingiu-o na nuca e quebrou seu pescoço. Quando retiraram o corpo debaixo do carro, ele estava morto.

Tom Mix foi o ídolo de uma Era, dos velhos tempos em que, batendo com as mãos nas pernas como se fosse o mocinho a cavalo, as crianças corriam pelas ruas pacatas da vizinhança atrás das fantásticas aventuras de faroeste que viam nas salas escuras dos cinemas. Um mundo mágico, desaparecido para sempre.

FILMOGRAFIA

Vou mencionar apenas os filmes de Tom Mix exibidos no Brasil com os respectivos títulos em português (fruto de uma pesquisa feita anos atrás com a colaboração de Gil Araújo e a ajuda inestimável de Danilo Diegues, na época o maior conhecedor dos filmes de TM no Brasil), que é a informação que o imdb não dá.  De TM conheço apenas: Pelas Alturas, Tony, O Passo da Morte, A Grande Emboscada, A Última Trilha, O Passo da Morte, A Mina do Deserto, O Malfeitor do Texas, A Volta de Tom, Meu Amigo, o Rei, Ouro Oculto, Perigo Delicioso, A Trilha do Terror e o seriado O Cavaleiro Alado. Assim sendo, não me sinto qualificado para afirmar quais os melhores filmes do grande cowboy. Entre os filmes que eu vi, O Passo da Morte (mudo) e A Mina do Deserto (sonoro) são os meus prediletos. Filmes na Selig: 1910 – DEVOÇÃO DE ESPOSA ÍNDIA / An Indian Wife’s Devotion; TREINANDO ANIMAIS SELVAGENS / Taming Wild Animals; ENFEITES COM FLORES SELVAGENS / The Trimming of Paradise Gulch. 1911 – SELVA DESAPARECIDA / Lost in the Jungle; TEMPOS PRIMITIVOS / Back to the Primitive; NOS DIAS DO OURO / In the Days of Gold; CORAÇÕES DO OESTE / Western Hearts. 1913 – COMO ISTO ACONTECEU / How It Happened; O FORA-DA-LEI / The Law and the Outlaw. 1914 – CARICATURISTA HERÓICO / Chip of the Flying U; UM TORNEIO REAL DE COWBOYS / The Real Thing in Cowboys; O MEXICANO / The Mexican; PARA A TERRA DO OURO / In the Days of the Thundering Herd (depois, Wagon Trail); COMPANHIAS RIVAIS / The Rival Stage Line; UMA CAÇADA DE BÚFALOS /  Buffalo Hunting; O SEDUTOR / The Lure of the Indigo. 1915 – ENLAÇANDO UMA NOIVA / Roping a Bride; CORAÇÃO DA FLORESTA / Hearts of the Jungle; O ROCEIRO TOM / Sagebrush Tom; A NOIVA DO BANDIDO / The Outlaw’s Bride; O HEROISMO DE TOM MIX, AMIGOS DA FILEIRA ou O SOLDADO / Pals in Blue; SALVA POR SEU CAVALO / Saved by her Horse; CORAÇÃO DE XERIFE / The Heart of the Sheriff; ROUBO NO RANCHO / The Foreman of Bar Z Ranch; A GUARDIÃ E O COWBOY / The Range Girl and the Cowboy; A MOÇA DO CORREIO / The Girl and The Mail Bag;  AMOR NO OESTE / The Stagecoach Driver. 1916 – PAI POR DESASTRE /; O Trilby’s Love Disaster; O TRANSVIADO / The Man Within; DUELO AO SOL / Some Duel; AVISO LEGAL / Legal Advice; ALMA DOS CAMPOS / An Angelic Attitude; A HISTÓRIA DO URSO / A Bear of a Story; ENLAÇANDO UMA NAMORADA / Roping a Sweetheart; ESTRATÉGIA DE TOM /  Tom’s Strategy; O ATAQUE / The Raiders; UM ERRO EM HOMENS ATIVOS / A Mistake in Rustlers; SACRIFÍCIO DE TOM / Tom’s Sacrifice; O ERRO DO XERIFE /  The Sheriff’s Blunder; COMO ISTO ACONTECEU / Mistakes Will Happen; CAMINHOS TORCIDOS / Twisted Trails; ERA APENAS DOURADO /  The Golden Tought;

O TEMERÁRIO / In the Days of Daring. 1917 – SELAS E BARRIGUEIRAS /  The Saddle Girth; INVEJADO POR TER SORTE E FORTUNA / The Luck that Jealousy Brought; NO CORAÇÃO DO TEXAS ou PAIXÃO DE GAUCHO / Single Shoot Parker ou The Heart of Texas Ryan. Filmes na Fox: O CAÇADOR SOLITÁRIO / The Lone Cowboy; CAIPIRAS E CAIPORAS / Hearts and Saddles; UM VAQUEIRO ROMANO / A Roman Cowboy; O MOÇO BONITO / Six Cilinder Love; ASTROLÁBIO DO RANCHO / A Soft Tenderfoot; JUSTA RETRIBUIÇÃO / Durand of the Bad Lands; OS DOIS RIVAIS / Tom and Jerry Mix. 1918 – CAPRICHOS DE CUPIDO / Cupid’s Roundup; AJUSTANDO CONTAS / Six Shooter Andy; SANGUE DE GAUCHO ou SANGUE DE COWBOY / Western Blood; A FILHA DA NEVE / Ace High; AMOR DE GAUCHO / Mr. Logan; FAMA E FORTUNA / Fame and Fortune. 1919 – PATRULHANDO / Treat’em Rough; RELIGIÃO À FORÇA ou BIBLIA À PISTOLA / Hell-Roarin Reform; SANGUE DE FIDALGO / Fighting for Gold; O IMPÉRIO DA LEI / The Coimng of the Law; NO DESERTO DO GÊLO / The Wilderness Trail; ROMANCE DO SERTÃO / Rough-Riding Romance; VERTIGEM DA VELOCIDADE ou O COMBATE / The Speed Maniac; ÓDIO FEUDAL / The Feud. 1920 –

CICLONE / The Cyclone; O DESTEMIDO DIABÓLICO  ou O ARRISCADO DIABÓLICO / The Daredevil; AMOR E JUSTIÇA /  Desert Love; O TERROR /  The Terror; AS TRÊS MOEDAS DE OURO / Three Gold Coins; O INDOMADO / The Untamed; O TEXANO / The Texan; ROMANCE DAS PLANÍCIES ou ROMANCE DAS CAMPINAS / Prairie Trails. 1921 – O DEMÔNIO DA ESTRADA / The Road Demon; AVENTURAS DO FAR-WEST / Hands Off; ROMEU CAVALEIRO / A Ridin’ Romeo; VAQUEIRO LUTADOR ou LUTADOR DOS CAMPOS / Big Town Roundup; NO SEU ELEMENTO / After Your Own Heart; OS CAVALEIROS DA NOITE / The Night Horsemen; DE ROCEIRO A GENERAL ou DE VAQUEIRO A GENERAL / The Rough Diamond; A VOZ DO SANGUE / Trailin’. 1922 – PELAS ALTURAS / Sky High; VIAGEM À ETERNIDADE ou O ENVENENADO / Chasing the Moon; O AVENTUREIRO / Up and Going; VICISSITUDES DE UM FERREIRO / The Fighting Streak; O REPENTINO / For Big Stakes; TONY / Just Tony; A PROVA DE FOGO / Do and Dare; O FILHO DO SULTÃO / Tom Mix in Arabia; A VOLTA DO VAQUEIRO / Catch My. Smoke. 1923 – MANIA ROMÂNTICA / Romance Land; DESCENDO ABISMOS / Three Jumps Ahead; TESOURO FATAL / Stepping Fast; O SANGUE CORRE NAS VEIAS / Soft-Boiled; ESTRELA SIMBÓLICA / The Lone Star Ranger; UM ROMEU A GALOPE / Mile-a-Minute Romeo; JORNADA DA MORTE / North of Hudson Bay; SENTINELA DAS MATAS / Eyes of the Forest. 1924 – RENEGADO A MUQUE / Ladies to Board; UMA AVENTURA GALANTE / The Trouble Shooter; MENSAGEM QUE SALVA / The Heart Buster; O FILHO DO VALENTÃO / The Last of the Duanes; UPA,UPA,TONY! / Oh, You Tony!; COLMILHOS /

Teeth; O TEIMOSO / The Deadwood Coach. 1925 –  BANDIDO MASCARADO / Dick Turpin; O PASSO DA MORTE / Riders of the Purple Sage; A TRILHA DA VINGANÇA / The Rainbow Trail; DON JUAN DE SEVILHA / The Lucky Horseshoe; MURMÚRIO ETERNO / The Everlasting Whisper; BANDOLEIRO POR ESPORTE / The Best Bad Man. 1926 – HERDEIRO PERDIDO / The Yankee Senor ou Conquering Blood; DE PEITO A PEITO / My Own Pal; O CAMPINEIRO / Tony Runs Wild; MÉDICO ENDIABRADO, PROFESSOR DE ENERGIA ou OH, DOUTOR! / Hard-Boiled; OURO SEM DONO / No Man’s Gold; A GRANDE EMBOSCADA / The Great K and a Train Robbery;

O HERÓI DESCONHECIDO / The Canyon of Light. 1927 – A ÚLTIMA TRILHA / The Last Trail; SUSTENTANDO A NOTA / The Broncho Twister; A MALTA DO RIO VERMELHO / Outlaws of Red River; O ÁS DO CIRCO / The Circus Ace; O RIO DAS SURPRESAS / Tumbling River; O VALE DA PRATA / Silver Valley; O GATO DO ARIZONA / The Arizona Wildcat. 1928 – DINHEIRO DE ARRELIA / Daredevil’s Reward; CAVALEIRO DAS PLANÍCIES / A Horseman of the Plains; ALÔ CHEYENNE / Hello Cheyenne; DINHEIRO É SANGUE / Painted Post. Filmes na FBO: O FILHO DO OESTE DOURADO / Son of the Golden West; O REI COWBOY / King Cowboy. 1929 – UM CONTRA TODOS / Outlawed; O PEREGRINO DAS MONTANHAS / The Drifter; O ROUBO DO DIAMANTE / The Big Diamond Robbery. Filmes da Universal: 1932 – A VOLTA DE TOM / Destry Rides Again; MINA DO DESERTO / The Rider of Desert Valley; O MALFEITOR DO TEXAS / Texas Bad Man; MEU AMIGO, O REI / My Pal, The King; O QUARTO CAVALEIRO / The Fourth Horseman; OURO OCULTO / Hidden Gold; PERIGO DELICIOSO / Flaming Guns. 1933 – A TRILHA DO TERROR / Terror Trail; MASCARADO MAGNÂNIMO / Rustlers Roundup. Filme da Mascot: 1935 – O CAVALEIRO ALADO / The Miracle Rider.

6 Responses to “TOM MIX”

  1. Olá, A.C.
    Descobri há pouco este espetacular blog. Ia escrever sobre Tom Mix no meu blog Cinewesternmania e fui fazer uma pesquisa e me deparei com o texto que você escreveu para a Cinemin n.º 35 sobre Tom Mix. Cinemin deixou uma lacuna enorme na literatura sobre cinema e você era (e ainda é) um dos mestres mais aguardados. Quando desapareceu a Cinemin, tentamos eu e o Clóvis Ribeiro remediar o vazio que ficou com a revista Fancine, rudimentarmente por nós editada aqui em São Paulo. Tenho toda a coleção de Cinemin, mas voltar a ler seus artigos agora na Web será um renovado prazer. Espero que você dê uma olhadela no meu blog também.
    Parabéns pelo blog e um abraço do Darci

  2. Prezado Darci. É um prazer revê-lo como leitor. Neste meu blog, estou repetindo alguns artigos da Cinemin revistos, acrescidos e diagramados de acordo com o meu gosto bem como novos artigos sobre o cinema mundial clássico. Leitores como você e o Clóvis são preciosos, pois podem enriquecer o meu trabalho com seus comentários ou correções oportunos. Seu blog é ótimo. Você é um especialista no gênero western. Fiquei com inveja.

  3. já havia visto o artigo sobre tom mix em cinemin.aliás só comprava cinemim por seus artigos…aqueles dos seriados foram excelentes…um abraço josé simões filho…e os artigos sobre quadrinhos na 2° guerra ?

  4. Estou acabando de postar aquele artigo que você pediu: Heróis dos Quadrinhos no Cinema. Aguarde um pouco que ainda não terminei..

  5. AC acompanho seu trabalho desde os tempos da querida EBAL. Parabéns! Excelente…

  6. Obrigado João. É um prazer receber a visita de um leitor da Cinemin. Preciso do estímulo de verdadeiros fãs de cinema como você para continuar divulgando o cinema antigo. Volte sempre. Um forte abraço.

Leave a Reply